Jessica segue uma alimentação ovo-lacto-vegetariana há cerca de dois anos. Mas, já com 12 anos a sua mãe preparava-lhe algumas refeiçoes vegetarianas.
Actualmente, apesar de consumir ovos e lacticínios, tenta evitá-los e apenas consome os que têm selo de produtos biológicos.
A principal razão de Jessica adoptar este tipo de alimentação foi a questão ética da crueldade e pelos direitos dos animais. O facto de ter consciência de como os animais são tratados e mortos, fez com que sentisse a necessidade de mudar o seu estilo de vida, algo que já queria fazer há algum tempo.
Jessica informa-se na internet sobre qualquer dúvida que tenha e acha que o vegetarianismo só traz benefícios: "Nunca tive nenhuma carência alimentar, pois sei quais são os alimentos que devo consumir para me manter saudável".
O único problema que a jovem enfrenta é fazer refeições fora de casa. "Existem vários restaurantes vegetarianos no Porto, mas acabo por ir aos restaurantes que os meus amigos não vegetarianos vão. Por isso peço sempre que me confeccionem um prato para mim, o que muitas vezes acaba por ser uma omelete".
Se tivesse filhos, Jessica incutia uma educação para a sensibilidade em relação à crueldade animal e, consequentemente, estes seriam vegetarianos. No entanto, "se algum dia quisessem provar carne, não os iria impedir, mas penso que quando uma pessoa é educada desde cedo para o vegetarianismo, não iria sentir necessidade de mudar".
Por fim, a jovem dá um conselho aos omnívoros: " Tentem reduzir o consumo de carne e de peixe, de forma a reduzir a crueldade animal e aumentar a sua qualidade de vida e de saúde".
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